Indústria 4.0 e as oportunidades para área de suprimentos
A Indústria 4.0 é chamada pelos especialistas de a 4ª Revolução Industrial. Portanto, o melhor sinônimo para este termo é exatamente “Revolução”.
Para entender a Indústria 4.0 é preciso saber o significado econômico e gerencial da expressão revolução. Todas as revoluções geram impacto e mudanças estruturais.
No caso das econômicas essas mudanças vão desde a forma de planejar, produzir, transportar até de consumir. Quando as pessoas e as empresas passam a ter, necessidades, preferências e oportunidades diferentes todo o mercado sofre alterações significativas.
De maneira simplificada a 4ª Revolução Industrial insere permanentemente a Tecnologia dentro da gestão e administração empresarial. Desta forma a internet passa a estar presente em todos os setores, como um fator otimizador.
Para que você possa associar automaticamente a Indústria 4.0 com a sua empresa, vamos citar alguns termos que, muito provavelmente, você já ouviu falar:
- Sistemas;
- Plataformas;
- Comércio Digital;
- Armazenamento em nuvem;
- Mecanização;
- Inteligência Artificial;
- Robótica;
- Big Data;
- Internet das Coisas;
- Redes Sociais;
- Analytics;
- E muitos outros
A cada dia novos termos, ideias e mecanismos surgem para que o processo industrial seja mais rápido, eficiente e tecnológico.
É uma revolução que demanda agilidade e muito criatividade por parte dos gestores, claro. Mas você vai perceber que ter uma equipe criativa e proativa torna-se mais relevante do que tantas outras qualificações.
Mas como chegamos até esse ponto?
História da Indústria
A industrialização faz parte da vida do ser humano há tanto tempo, que é difícil imaginar uma época na qual ela não existisse. A maioria esmagadora dos produtos que usamos passou por algum processo industrial.
Desde o óleo de cozinha até os drones. Mas, para entender o impacto da Indústria 4.0 é importante voltar um pouco no tempo.
De maneira bastante resumida as etapas industriais foram:
1ª Revolução Industrial – Inglaterra, séc. XVIII e XIX (de 1760 a 1860), marcada pela substituição do trabalho artesanal, com seus aprendizes e mestres, pelo surgimento das primeiras indústrias e o trabalho assalariado.
Além, é claro, das ferrovias e locomotivas a vapor
2ª Revolução Industrial – Europa, séc. XIX (de 1860 a 1900), o petróleo e a energia elétrica potencializaram a industrialização. Grandes invenções como: motor a explosão, utilização do aço e os produtos químicos impulsionaram o crescimento e alcance das indústrias.
3ª Revolução Industrial – Global, séc XX e XXI, a tecnologia começou a dar seus primeiros sinais, e a globalização foi vista como um dos maiores impactos na economia mundial. Computadores, fax, internet encurtaram as distâncias.
4ª Revolução Industrial – Global, séc. XXI, a tecnologia evoluiu a tal ponto que não apenas possibilitou a comunicação globalizada, mas também a produção, o transporte, pesquisa e o desenvolvimento do mercado.
As oportunidades da análise SWOT, na indústria 4.0, não abrem espaço para longas discussões e inúmeros testes e análises. O gestor precisa antecipar as necessidades e criar outras resoluções para as dores do seu público.
E fazer isso com agilidade e criatividade.
A indústria 4.0 funciona como uma colmeia de pequenas revoluções diárias, a atualização deve fazer parte da rotina administrativa. Principalmente da equipe de planejamento estratégico.
Indústria 4.0 no Brasil
A história não diz boas coisas sobre a agilidade das mudanças no Brasil, todas costumam ser lentas e muitas vezes não ocorrem. Entretanto, a internet agilizou consideravelmente as mudanças.
Mas os investimentos em pesquisa e desenvolvimento ainda não são suficientes para colocar o Brasil em uma posição de destaque. O país enfrente uma crise muito severa e que se arrasta por alguns dos anos mais importantes da 4ª Revolução.
Isso não significa, entretanto, que as empresas devam se acomodar e esperar a crise passar. Frear o desenvolvimento é um dos combustíveis para alastrar ainda mais crises econômicas e políticas.
Investimento é a palavra-chave para que o Brasil não seja, novamente, deixado para trás. Afinal, nós não queremos mais ser o pais do futuro, a grande promessa de quem sabe um dia.
E, como mencionamos anteriormente, acompanhar tendências e aproveitar as oportunidades são os dois mantras da indústria 4.0. Portanto, o empresário brasileiro deve ficar atento a alocação dos seus recursos para não estagnar e acomodar-se.